Sindicato dos Policiais Civis relata falta de efetivo e estrutura inadequada em ofício enviado à delegada geral de Roraima

  • 24/04/2024
(Foto: Reprodução)
Ofício é assinado pelo presidente do sindicato, Leandro Barbosa de Almeida. Governo de Roraima informou que embasa tomadas de decisões em coerência com receitas e despesas para não tomar decisões que possam causar 'quaisquer situações contrárias à legislação vigente'. Cidade da Polícia Civil de Roraima. Divulgação/Secom A presidência do Sindicato dos Policiais Civis de Roraima (Sindpol) relatou em ofício enviado à Delegada Geral Darlinda Moura a falta de efetivo, de estrutura e desvalorização dos policiais da corporação. O g1 obteve o documento nesta terça-feira (23). Assinado pelo presidente Leandro Barbosa de Almeida, o ofício foi enviado na última sexta-feira (19). Entre as reclamações do Sindpol estão: Déficit de quase 70% em alguns cargos; Diversas unidades policiais amontoadas num mesmo prédio; Promoção funcional atrasada pela segunda vez consecutiva. Em nota, o governo de Roraima informou que embasa tomadas de decisões em coerência com receitas e despesas para não tomar decisões que possam causar "quaisquer situações contrárias à legislação vigente". "O governo ressalta ainda que trabalha para se adequar à Lei de Responsabilidade Fiscal, de forma a dar continuidade aos investimentos de forma equilibrada e sustentável para as finanças públicas", completou. Além da falta de servidores, a Rede Amazônica também apurou que a Polícia Civil tem enfrentado falta de combustível. Um relato enviado à emissora cita que atualmente as viaturas são abastecidas com R$ 200 por semana, quando ideal seria R$ 600. Sobre o assunto, a Polícia Civil informou que firmou um novo contrato de fornecimento de combustíveis e manutenção de viaturas. Durante o processo, "estão sendo realizados ajustes necessários para garantir a continuidade do fornecimento". Efetivo insuficiente Ao argumentar sobre os problemas da corporação, o presidente do sindicato destacou o andamento do concurso público da Polícia Civil, em que os candidatos já iniciaram os cursos de formação. Segundo ele, o certame vai acrescentar 205 novos policiais ao quadro de servidores, o que ainda não é suficiente para suprir as demandas. Aplicadas há quase dois anos, as provas eram para os cargos de médico-legista, odontolegista, perito criminal, perito papiloscopista, auxiliar de necrópsia e escrivão. "Um quantitativo que certamente não resolverá o problema de efetivo do órgão, pois, a população mais que dobrou nessas duas últimas décadas, refletindo diretamente no aumento da criminalidade". "O aumento de efetivo de outras forças policiais gera, consequente e inevitavelmente, aumento de ocorrências policiais que têm como destinatária a polícia civil que tem efetivo insuficiente e estrutura inadequada", argumentou. Por conta disso, o sindicato solicitou da delegada informações a respeito do número de candidatos que foram aprovados em todas as etapas do concurso público e o cadastro reserva de todos os cargos. O g1 questionou se a Polícia Civil respondeu o documento, mas não obteve retorno. O envio do ofício ocorre em meio a ação civil ajuizada pela Defensoria Pública do Estado de Roraima (DPE-RR) em pede para que a Polícia Civil amplie o cadastro de reserva do concurso público para os candidatos aprovados para o cargo de delegado. A ação foi divulgada no último dia 16. A medida é resultado de um procedimento preparatório instaurado em janeiro deste ano, após a comissão dos candidatos ao cargo de delegado solicitar apoio da Defensoria Pública. Eles alegaram que o último concurso para delegados ocorreu há mais de 20 anos, gerando defasagem no quadro de profissionais. Falta de investimentos e estrutura Além disso, o sindicato destacou a falta de investimento na Polícia Civil em comparação com as outras forças de segurança. O documento cita que nos últimos cinco anos foram investidos R$ 3 bilhões na Polícia Militar e R$ 700 milhões no Corpo de Bombeiros. Houve ainda a contratação de 1.022 novos policiais militares, aumentando o seu efetivo para 2.511, efetivou 3.283 promoções funcionais de militares. Também neste período, o efetivo da Polícia Penal mais que dobrou, saindo de um efetivo de 300 para 800 policiais. Marcas de demolições na estrutura do primeiro andar do prédio, logo abaixo de onde ficam as unidades da Polícia Civil g1 RR No mês passado, o g1 mostrou que delegacias da Polícia Civil estão funcionando em prédio em reforma e os servidores têm reclamado da situação. Quem trabalha diariamente no prédio afirma que o local treme e o barulho das paredes sendo derrubadas perturba. Outras reclamações incluem a instabilidade na rede de energia devido ao desmanche da parte elétrica, que causa oscilação nos computadores. No local, estão a Delegacia Geral de Homicídios (DGH), o Núcleo de Investigação de Pessoas Desaparecidas (NIPD), a Delegacia de Repressão de Roubos e Furtos de Veículos Automotores Terrestres (DRRFVAT), além da Corregedoria Geral da Polícia Civil. Leia outras notícias do estado no g1 Roraima.

FONTE: https://g1.globo.com/rr/roraima/noticia/2024/04/24/sindicato-dos-policiais-civis-relata-falta-de-efetivo-e-estrutura-inadequada-em-oficio-enviado-a-delegada-geral-de-roraima.ghtml


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