Morre esposa de agricultor assassinado durante invasão a casa no interior de Roraima
30/04/2024
(Foto: Reprodução) Flávia Guilarducci de Souza, de 50 anos, morreu no último domingo (28) no Hospital Geral de Roraima (HGR), onde estava internada desde o dia do crime. O marido dela, agricultor Jânio Bonfim de Souza, de 57 anos, morreu cinco dias antes. Flávia Guilarducci e Jânio Bonfim foram baleados após ter a casa onde viviam invadida por quatro homens, em Roraima.
Arquivo pessoal
Morreu, nesse domingo (28), Flávia Guilarducci de Souza, de 50 anos, a segunda vítima que foi baleada após ter a casa invadida no município do Cantá, ao Norte de Roraima, na última semana. O marido dela foi a primeira vítima.
Flávia estava internada no Hospital Geral de Roraima (HGR) desde a data do crime, ocorrido na última terça-feira (23). A causa da morte foi traumatismo cranioencefálico, lesão perfurocontuso e ferimentos causados por arma de fogo, segundo o laudo do Instituto de Medicina Legal.
O ataque aconteceu na vicinal do Surrão. A vítima estava com o esposo, o agricultor Jânio Bonfim de Souza, de 57 anos, quando a residência foi invadida por quatro homens. Ele foi atingido no abdômen e morreu um dia depois.
A mulher foi atingida na região da cabeça e boca, e ficou internada em estado grave na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Um dia depois do crime, na última quarta-feira (24), dois homens foram presos pelos crimes.
Após o crime, os agentes da Polícia Civil iniciaram investigações e apuraram que uma testemunha que prestou socorro ao casal também foi ameaçada pelos quatro homens no dia anterior ao crime.
A testemunha e o agricultor haviam combinado de fazer uma plantação de feijão numa parte da terra. Na segunda-feira (22), a testemunha olhava o local onde fariam a plantação quando chegaram os quatro homens e um deles estava armado com uma pistola calibre 380.
Segundo a testemunha, que ainda chegou a conversar com o agricultor sobre as ameaças, este afirmou que a terra lhe pertencia e estava toda documentada.
"A vítima disse a essa testemunha que era dono da terra e que tinha toda a documentação comprobatória, mas que já tinha recebido outras ameaças anteriormente dos suspeitos e, inclusive, registrado um Boletim de Ocorrência dessas ameaças", disse o delegado titular do município, Ronaldo Sciotti.
As investigações ainda apontaram que os dois homens estiveram numa loja e compraram munição e também estavam juntos quando as vítimas tiveram suas terras invadidas e foram baleadas. Buscas são realizadas para localizar os outros dois homens que continuam foragidos.
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